quarta-feira, 24 de outubro de 2012

“Mídias e Educação: aprendizagens construídas”.

         Enquanto dupla confessamos que chegamos com poucas expectativas perante a disciplina mas ao decorrer de nossos encontros fomos abrindo nosso leque de possibilidades de repensar as questões acerca das mídias na educação.
         Discutindo sobre as relações da infância com o consumo fomos modificando nosso modo de pensar, pois no primeiro momento acreditávamos que seria possível corrigir e separar a relação de crianças e de consumidoras, mas o nosso papel enquanto educadoras é o de problematizar e não de tentar modificar essa sociedade que indiscutivelmente se construiu assim.
         Chegando a adolescência tivemos discussões bastante interessantes em nossos encontros, e nos fez refletir que apesar das diversas mensagens "negativas" que a mídia de certa forma fornece como ditar padrões de se portar, de se vestir "mostrar" que somente o magro é aceitável e etc., ao mesmo tempo, pode ser um atrativo eficaz na hora de elaborarmos nossa propostas pedagógicas para que a sala de aula não se torne desinteressante e monótona.
         Portanto, após todas nossas discussões na turma, nós enquanto dupla, como futuras educadoras, vemos a partir de agora as mídias como aliadas em sala de aula e em todo o processo educacional.                  Rompemos com nossa primeira impressão perante as mídias que a principio nos pareciam somente negativas, mas agora já conseguimos enxergar os dois lados, pois esses artefatos culturais podem ser sim negativos, mas também podem ser de grande utilidade e apoio em sala de aula, só depende do olhar que damos para elas, assim como a intencionalidade das propostas pedagógicas que pretendemos aplicar.
       

No rastro da geração "Y" - Zygmunt Bauman

        Tivemos como proposta de trabalho, o seminário intitulado "Diálogos com Bauman: pensando a construção das adolescências na contemporaneidade", que tinha como objetivo, possibilitar reflexões sobra a construção das adolescências em correlação com as mídias e os processos de comunicação e interação que engendram novas formas de sociabilidade e aprendizagem entre jovens. Como instrumento de reflexões foram utilizados textos da obra de Zygmunt Bauman, "44 cartas do mundo liquido moderno", o texto que utilizaremos para reflexão neste momento é o intitulado "No rastro da geração Y". O texto descreve as três gerações: Baby boomers, geração X e a geração Y.
        Traçando um paralelo entre as duas gerações a"X" e a "Y" com relação ao trabalho, que o texto destaca, observamos lados opostos, enquanto que na geração "X" o trabalho serve como fonte de satisfação pessoal e profissional além da sobrevivência econômica, a geração "Y" busca prazer e satisfação  ligado a um excelente salário, mas isto não necessariamente está vinculado a um emprego, e sim a sua capacidade de realização, sem perder qualidade de vida, lazer, se beneficiando de período economicamente favorecido.
          Nós autoras deste blog, docentes em formação, vindas da geração "X", temos que pensar em como trabalhar com esta geração em sala de aula, pois se trata de uma geração que nasceu em um mundo cercado pela tecnologia que se tornou imprescindível, bem como pela praticidade, pela facilidade, pelo acesso rápido e fácil a informação.
         Devemos pensar em métodos de ensino adequados a estes alunos, sujeitos treinados para serem multi-tarefas, ou seja, conseguem estar em um local cercado de informações e mesmo assim se adaptar. E como fazer a sala de aula ser interessante? Acreditamos que essa pergunta não tenha uma resposta objetiva, mas ao problematizarmos a respeito deste tema já nos aponta um possível caminho.


Vídeo da "Série Gerações do Jornal da Globo" , apresentado no seminário realizado em sala de aula, para disciplina de mídias, com intuito de refletirmos sobre o texto - No rastro da geração "Y".


sábado, 20 de outubro de 2012

Contrapropaganda: "Hein!? Não estou escutando bem... não fique escutando baixo e venha ficar surdo você também!..."


             No momento em que nos foi apresentada a proposta de uma contra propaganda para a disciplina, logo começamos a pensar em algo que nos parecesse familiar entre os jovens atualmente, nos veio em mente os “fones de ouvido”, pois como vivemos em uma sociedade invadida pelas novas tecnologias, como: MP3 player, iPod, iPhone, etc...eles se tornam acessórios cada vez mais utilizados pelos adolescentes. Mas o que não paramos para pensar é que eles podem causar danos irreversíveis a nossa saúde, por isso há uma série de estudos e pesquisas para analisar até que ponto estes acessórios ditos inofensivos podem prejudicar.
             A grande preocupação dos cientistas fica a cargo daqueles adolescentes que fazem uso dos fones por um longo tempo diário  dai a preocupação não exclusivamente com o uso dos fones de ouvido, mas no exagero com que se utiliza.
  Elaboramos nossa proposta de contrapropaganda pensando em uma alternativa divertida para alertar sobre os riscos do uso do fone de ouvido no volume máximo. Oferecendo uma variedade de modelos, assim como de potencia e estilo, tentando atingir ao máximo de consumidores.
     Como conclusão desta experiência refletimos a cerca dos produtos que a mídia nos incentiva a consumir que acabam por mascarar os malefícios causados pela utilização de determinados produtos ao mesmo tempo em que se utiliza de estratégias de endereçamento específicas a fim de atingir o maior número de consumidores.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Considerações a cerca do documentário...


http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/ConsumismoInfantil.aspx   
           A partir do documentário “Criança a alma do negócio” podemos perceber claramente que na atualidade as crianças se tornam consumidoras cada vez mais cedo, pois há uma publicidade específica para o público infantil.           Há uma série de produtos específicos para esses indivíduos e contudo, as propagandas conseguem estimular o desejo por consumir de uma forma bem objetiva, a tal ponto de a criança se sentir frustrada se não tem seu desejo satisfeito.

           Outra questão interessante que o documentário nos mostra fala a respeito de que a criança se torna o que oferecemos a ela, não é a toa que hoje podemos até dizer que esses pequenos indivíduos são mini adultos, pois a mídia oferece todo o aparato para isso, maquiagem, roupas com características adultas, sapatos com saltos e etc. Mas o que precisamos estar atentos é que quanto mais elas se preocupam em consumir, menos elas brincam, menos elas se divertem com atividades que deveriam ser do público infantil. E como o educador irá receber essa criança na escola? Por que para esses sujeitos a escola se torna desinteressante? Acreditamos que o profissional docente deve se preparar para isso, estar atento em problematizar questões que falam a respeito da realidade desses indivíduos, trazendo para a escola o que a criança se interessa. Investigar de forma séria a mídia e em até que ponto ela influencia em seus alunos, e desta forma conseguir transformar o currículo que a muito tempo é simplesmente a distribuição de disciplinas, para algo que seja flexível, maleável e interdisciplinar, a partir daí, falar a mesma “língua” das crianças do séc. XXI.

domingo, 29 de abril de 2012

Reflexão sobre as produções midiáticas...


Percebemos que as mídias, mas diríamos a TV mais especificamente, como uma produção cultural que penetrou profundamente na vida das pessoas, a tal ponto de as informações passadas por esses veículos se tornarem de certa forma verdades absolutas, sentimentos verdadeiros, realidades concretas, etc. Portanto é inegável afirmar que a TV opera sobre os seres humanos, produzindo formas de pensar, de ser, de se tornar criança, adulto e idoso, nenhum público fica fora deste “círculo” que dialoga e interpela ao mesmo tempo. Não há nada que fique fora da TV, ela fala sobre política, entretenimento, esportes, cultura, religião, a partir daí constatamos o quanto ela pode nos mostrar as formas como devemos perceber determinado assunto e como devemos nos portar em determinada situação.
 Os programas de culinárias mostram como as donas de casa devem ser, os programas de esportes mostram como os torcedores devem ser, os programas de saúde mostram como as pessoas devem adoecer e não seriam diferentes com programas infantis, eles mostram como as crianças devem ser e como devem interagir entre elas, o que vestir e o que devem consumir.Não pretendemos analisar isso como bom ou ruim, simplesmente a TV opera assim e o nosso foco é de usufruir deste artefato cultural em nosso ambiente escolar, pois se as informações passadas pela TV estão presentes na vida das crianças, ela também deve estar presente na vida escolar. Mas fazer um trabalho competente a partir disso é indispensável, não basta somente se utilizar dela, mas sim se apropriar de uma forma mais profunda. Queremos dizer que precisamos problematizar a respeito da realidade da criança, mais precisamente unir o que a criança vê na TV com o currículo.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Expectativas a cerca da disciplina...

É inegável afirmar que atualmente vivemos em uma sociedade onde as mídias estão cada vez mais presentes na vida dos indivíduos, mas o que pretendemos ressaltar por intermédio deste blog, é que na área da educação as mídias tornam-se indispensáveis e indissociáveis, por isso utilizaremos a disciplina de Mídias e Educação para problematizarmos questões a cerca deste tema. 
Acreditamos que problematizar o que as crianças esperam da escola é um fator de extrema importância para nós futuras educadoras, contudo as mídias de uma forma em geral irão influenciar neste pensamento infantil, pois ensinam para esses pequenos indivíduos formas de pensar, de agir, de se comunicar, etc...http://www.youtube.com/watch?v=5tD16yCn0KE
Por isso é papel do profissional docente estar atento a essa nova sociedade, que dialoga diretamente com o público infantil, contudo como a escola pode se tornar atraente para a criança se a mesma  não se apropria desses artefatos culturais para falar a “mesma língua que a criança”?
A criança em casa é invadida por uma gama de informações que a influenciam constantemente em seu modo de agir e de pensar, enquanto a escola não se preocupar em problematizar  e trazer essas informações para dentro do ambiente escolar, não teremos uma escola que atenda as necessidades desses sujeitos.