Discutindo sobre as relações da infância com o consumo fomos modificando nosso modo de pensar, pois no primeiro momento acreditávamos que seria possível corrigir e separar a relação de crianças e de consumidoras, mas o nosso papel enquanto educadoras é o de problematizar e não de tentar modificar essa sociedade que indiscutivelmente se construiu assim.
Chegando a adolescência tivemos discussões bastante interessantes em nossos encontros, e nos fez refletir que apesar das diversas mensagens "negativas" que a mídia de certa forma fornece como ditar padrões de se portar, de se vestir "mostrar" que somente o magro é aceitável e etc., ao mesmo tempo, pode ser um atrativo eficaz na hora de elaborarmos nossa propostas pedagógicas para que a sala de aula não se torne desinteressante e monótona.
Portanto, após todas nossas discussões na turma, nós enquanto dupla, como futuras educadoras, vemos a partir de agora as mídias como aliadas em sala de aula e em todo o processo educacional. Rompemos com nossa primeira impressão perante as mídias que a principio nos pareciam somente negativas, mas agora já conseguimos enxergar os dois lados, pois esses artefatos culturais podem ser sim negativos, mas também podem ser de grande utilidade e apoio em sala de aula, só depende do olhar que damos para elas, assim como a intencionalidade das propostas pedagógicas que pretendemos aplicar.